
O Partido dos Trabalhadores (PT) entrou em rota de colisão com o Banco Central após o Comitê de Política Monetária (Copom) decidir pela alta da taxa básica de juros, a Selic. Em discurso inflamado, um dos principais líderes petistas disparou: 'Acabou a paz', acusando a medida de sufocar a retomada econômica e penalizar os mais pobres.
O gatilho da crise
A decisão do Copom de elevar os juros para conter a inflação acirrou os ânimos no campo político. O PT, tradicional crítico da autarquia do BC, classificou a medida como 'um tiro no pé da economia', argumentando que o aperto monetário freia o consumo e o crédito em um momento delicado.
Os números da discórdia
- Selic sobe para X% (maior patamar desde Y)
- Inflação acumulada em 12 meses: Z%
- Projeção de crescimento do PIB revisada para W%
O contra-ataque do governo
Do outro lado, economistas alinhados ao BC defendem que o combate à inflação exige medidas duras. 'Não há mágica', rebate um técnico, lembrando que o descontrole de preços corrode ainda mais o poder de compra da população.
O que esperar?
Analistas apontam três cenários possíveis:
- Pressão por mudanças na condução da política monetária
- Desgaste político entre Executivo e BC
- Reflexos no mercado financeiro e no custo de vida
A tensão entre o palácio do Planalto e a instituição comandada por Roberto Campos Neto promete esquentar o debate econômico nas próximas semanas.