
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deixou escapar um suspiro de alívio nesta segunda-feira (15) ao falar sobre o nó do IOF — aquele imposto que todo mundo odeia, mas que parece inevitável como chuva em dia de praia. Parece que finalmente há luz no fim do túnel.
"Estamos trabalhando numa decisão convergente e rápida", soltou o ministro, com aquele ar de quem acabou de achar a peça que faltava no quebra-cabeça. O tom? Mais esperançoso que torcedor do Brasil em final de Copa.
O que está pegando?
O imbróglio começou quando o governo tentou dar uma de mágico e tirar coelho da cartola — no caso, aumentar a alíquota do IOF sobre crédito. Só que o setor financeiro não comprou o truque. Resultado? Um cabo de guerra que já dura semanas.
Mas calma, que a coisa tá mudando de figura. Haddad deu a entender que as partes estão chegando a um meio-termo. "Temos que equilibrar as necessidades fiscais com a saúde do mercado", filosofou, numa daquelas frases que todo político adora soltar.
E o povão nisso tudo?
Bom, se você tá se perguntando o que isso tem a ver com seu bolso — e olha, seria estranho se não estivesse —, a resposta é simples: tudo. Dependendo do que sair dessa negociação, pode ser que:
- Seu empréstimo fique mais barato (ou mais caro, vamos ser realistas)
- O crédito pra pequenas empresas volte a fluir
- O governo consiga fechar as contas sem inventar novo imposto
Não é pouca coisa, né? Por isso mesmo que o ministro tá correndo contra o relógio. O mercado tá de olho, os empresários tão de orelha em pé e o contribuinte... bem, o contribuinte sempre é o último a saber.
Uma coisa é certa: depois de tanta enrolação, qualquer decisão — desde que não seja pior que a doença — já vai ser recebida com festa. Ou pelo menos com menos xingamentos no Twitter.