
O secretário de Política Econômica, Gabriel Galipolo, voltou a se manifestar contra a ideia de elevar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) como forma de aumentar a arrecadação do governo federal. Em entrevista recente, ele reforçou que sempre foi contrário à medida, considerando-a pouco eficaz e potencialmente prejudicial à economia.
Argumentos contra o aumento do IOF
Galipolo destacou que o aumento do IOF poderia gerar impactos negativos no crédito e no consumo, setores já fragilizados pelo cenário econômico atual. "Sempre fui contra essa ideia porque ela onera justamente quem mais precisa de acesso a recursos", afirmou.
Alternativas em discussão
Segundo o secretário, o governo está analisando outras medidas para equilibrar as contas públicas, como:
- Otimização de gastos;
- Fortalecimento da base de arrecadação;
- Combate à sonegação fiscal.
"Precisamos de soluções estruturais, não de remendos", completou Galipolo, enfatizando a necessidade de reformas tributárias de longo prazo.
Reações do mercado
Analistas econômicos têm alertado que qualquer sinal de aumento de impostos pode desestabilizar expectativas e afetar a confiança dos investidores. A posição de Galipolo foi vista como um alívio por parte do setor financeiro.