Tarifas de Trump: Quem realmente paga a conta? Economista revela impacto oculto nos EUA
Tarifas de Trump: quem realmente paga a conta?

Parece ironia, mas é a pura realidade: as famigeradas tarifas impostas pelo ex-presidente Donald Trump — aquelas que supostamente protegeriam a indústria americana — estão dando um tiro pela culatra. Quem explica essa reviravolta é um economista com décadas de experiência em comércio exterior, que prefere não bater panela mas não consegue ficar calado diante do absurdo.

"Na prática", dispara ele, "Trump está taxando... os próprios americanos!". Sim, você leu certo. Aquele discurso inflamado de "America First" pode ter virado um boomerang econômico. Quando um produto brasileiro — seja um suco de laranja ou um par de sapatos — entra nos EUA com tarifa extra, quem paga essa conta não é o exportador, mas sim o consumidor final.

O jogo das cadeiras musicais comerciais

Imagine a cena: você, cidadão americano, vai ao supermercado e encontra o preço do seu café preferido 15% mais caro. A culpa? As tarifas impostas pelo próprio governo. Enquanto isso, os produtores brasileiros — esses sim espertos — já estão buscando outros mercados na Ásia e Oriente Médio.

E não pense que é conversa fiada. Os números mostram que:

  • Exportações brasileiras para a China cresceram 32% no último ano
  • Enquanto isso, as vendas para os EUA patinaram
  • Setores como calçados e móveis já sentem o baque

"É como se o Trump tivesse dado um presente embrulhado para nossos concorrentes", comenta o economista, com um sorriso amarelo. A estratégia, que parecia genial no Twitter, na vida real está mais para tiro no pé.

E o Brasil nessa história?

Pois é, a gente aqui nem é o vilão principal desse filme. Mas acabamos no meio do fogo cruzado. Alguns setores até se beneficiam — quem diria — com a procura por produtos brasileiros em mercados alternativos. Mas a verdade é que ninguém ganha quando o comércio vira campo de batalha.

O que esperar então? Se depender dos especialistas, essa política protecionista tem os dias contados. Ou os americanos vão continuar pagando mais pelo mesmo produto só para alimentar um discurso político? Difícil acreditar.

No fim das contas, como diria meu avô: "Quando dois elefantes brigam, quem se fode é o capim". E nessa briga de titãs comerciais, o capim somos todos nós — brasileiros e americanos.