
O Brasil está com a pulga atrás da orelha. E não é por pouco. A possibilidade de retaliação contra os Estados Unidos na área de propriedade intelectual está ganhando força nos bastidores do governo. Mas, afinal, o que está pegando?
Propriedade intelectual — aquela coisa que parece distante, mas afeta desde o remédio que você compra até o último hit que escuta no streaming. Os EUA, claro, sempre foram os reis do pedaço nesse jogo. Só que o Brasil parece estar de saco cheio de seguir as regras sem receber nada em troca.
O que está em jogo?
Não é só birra. O governo brasileiro alega que os americanos abusam do sistema, criando barreiras que sufocam a inovação local. Imagine tentar competir num jogo onde o adversário dita as regras e ainda controla o juiz. Pois é.
E os números? Bem, segundo fontes próximas ao Itamaraty, as perdas chegam a bilhões. Dinheiro que poderia estar sendo investido em pesquisa, tecnologia e — quem sabe? — até em diminuir aquele imposto que dói no bolso.
Os bastidores da briga
Nos corredores de Brasília, o clima é de "ou arregaçamos as mangas ou viramos mero coadjuvante". A retaliação, se acontecer, pode vir em forma de taxações extras ou — pasme — até quebra de patentes em setores estratégicos. Radical? Talvez. Necessário? Há quem diga que sim.
Os EUA, claro, não vão ficar de braços cruzados. Washington já deixou claro que qualquer movimento nesse sentido será respondido na mesma moeda. E aí, meu amigo, a briga pode ficar feia. Tipo, "guerra comercial" feia.
E o povão nisso tudo?
Pergunta que não quer calar: como isso afeta o cidadão comum? Bem, se você gosta de iPhone barato ou remédio genérico, pode começar a torcer pelo Brasil. Mas se acha que dólar a R$ 5 já está ruim, melhor nem pensar no pior cenário.
No meio disso tudo, uma coisa é certa: o jogo está mudando. E o Brasil, dessa vez, parece disposto a não só jogar, mas virar o tabuleiro se preciso. Resta saber se vai dar certo — ou se vamos sair com o olho roxo.