Aumento do IOF pode pressionar gastos do governo em 2026: entenda os impactos
Aumento do IOF pode elevar gastos do governo em 2026

O governo brasileiro está considerando elevar a arrecadação por meio do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), mas essa medida pode ter um efeito colateral inesperado: um aumento significativo nos gastos públicos em 2026. A medida, que à primeira vista parece uma solução para reforçar os cofres públicos, pode acabar pressionando ainda mais o orçamento federal.

Por que o IOF pode aumentar os gastos?

O IOF é um imposto cobrado sobre operações de crédito, câmbio, seguros e títulos. Se o governo decidir aumentar sua alíquota, a arrecadação imediata pode subir, mas há um detalhe crucial: parte desses recursos está vinculada a despesas obrigatórias, como o financiamento da saúde e da previdência social.

O efeito cascata no orçamento

Com mais dinheiro entrando, o governo é obrigado por lei a destinar parte desses recursos a áreas específicas. Isso significa que, em 2026, o aumento da arrecadação via IOF pode exigir um incremento proporcional nos gastos, criando um ciclo vicioso.

Impactos no contribuinte

Para o cidadão comum, o aumento do IOF pode significar:

  • Maior custo em empréstimos e financiamentos
  • Encarecimento de seguros e operações de câmbio
  • Possível redução no poder de compra

Especialistas alertam que, sem um planejamento cuidadoso, essa medida pode acabar tendo um efeito contrário ao desejado, pressionando tanto as contas públicas quanto o bolso do contribuinte.