O espírito natalino promete aquecer ainda mais os caixas do varejo brasileiro neste fim de 2025. Uma pesquisa realizada pelo Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo) em parceria com a FIA Business School projeta um crescimento de 5,4% nas vendas do período de Natal em comparação com o ano anterior.
Maratona de compras não esgota o bolso do consumidor
Nos últimos anos, os meses de novembro e dezembro se transformaram em uma verdadeira sequência de eventos promocionais. A Black Friday e o Dia do Solteiro – data de origem chinesa que ganha adeptos no Brasil – antecedem as compras tradicionais para o Natal. Apesar desse acúmulo, a data cristã mantém seu poder de atração e não perde espaço no orçamento das famílias.
Um dos fatores que explica essa resistência é o comportamento mais comedido dos brasileiros durante a Black Friday de 2025. Como gastaram menos no evento de novembro, os consumidores chegam ao fim do ano com maior poder de compra disponível para os presentes de Natal.
Ambiente econômico favorável e intenção de compra alta
Além do efeito da Black Friday, o estudo aponta que o aumento da massa salarial e da renda média da população criam um cenário propício para a troca de presentes. Os indicadores econômicos formam um terreno fértil para o consumo nesta reta final do ano.
A pesquisa monitorou a intenção de compra para diversos itens e o resultado é otimista: para 86% dos produtos analisados, a intenção de compra está maior ou igual à registrada no Natal do ano passado. Isso demonstra uma confiança estável ou em crescimento por parte do consumidor.
Setores que devem brilhar no Natal
Algumas categorias de produtos se destacam com perspectivas particularmente positivas para as vendas de fim de ano. Segundo o levantamento do Ibevar e da FIA, os destaques são:
- Smartphones
- Brinquedos
- Cosméticos
- Produtos de moda
- Itens típicos da ceia e decoração natalina
A pesquisa foi divulgada no dia 22 de dezembro de 2025, às 16h30, com uma atualização às 16h40, reforçando a atualidade dos dados no momento mais quente das compras.
Os números confirmam que, mesmo diante de um calendário cada vez mais repleto de datas comerciais, o Natal preserva sua força simbólica e econômica. A tradição de presentear familiares e amigos segue viva, movimentando o varejo e injetando otimismo no setor, fechando o ano com um saldo positivo para a economia.
