
Com a taxa básica de juros (Selic) em patamares elevados, muitos brasileiros estão encontrando dificuldades para obter crédito junto aos bancos tradicionais. Diante desse cenário, uma alternativa que vem ganhando força é o empréstimo por meio de penhor, onde bens de valor são usados como garantia.
Por que o penhor virou opção?
Com os juros altos, os bancos têm aumentado as exigências para liberação de crédito, deixando muitos consumidores sem acesso a empréstimos pessoais ou consignados. Nesse contexto, casas de penhor e financeiras que trabalham com esse modelo têm registrado um aumento significativo na demanda.
Como funciona o penhor?
No sistema de penhor, o cliente deixa um bem de valor (como joias, eletrônicos ou até veículos) como garantia e recebe um valor correspondente a uma porcentagem do preço do item. Se o empréstimo for quitado no prazo, o bem é devolvido. Caso contrário, a instituição pode leiloá-lo para recuperar o valor emprestado.
Riscos e cuidados
Embora seja uma alternativa em tempos de crédito escasso, especialistas alertam para os riscos envolvidos:
- Taxas de juros podem ser ainda mais altas do que em bancos tradicionais;
- Perda do bem em caso de inadimplência;
- Necessidade de avaliação cuidadosa das condições contratuais.
Para quem não tem outra opção, a recomendação é pesquisar bem antes de fechar qualquer negócio e, se possível, buscar orientação financeira.