O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) registrou uma leve desaceleração em maio, ficando em 0,36%, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou 0,07 ponto percentual abaixo da taxa registrada em abril, que foi de 0,43%.
Essa queda no índice reflete uma certa estabilidade nos preços de alguns setores, embora ainda haja pressão em categorias como alimentação e transporte. A inflação acumulada nos últimos 12 meses chegou a 3,69%, mantendo-se dentro da meta do Banco Central.
Principais destaques do IPCA-15 em maio
- Alimentação e bebidas: alta de 0,45%, influenciada pelo aumento nos preços de carnes e hortaliças.
- Transportes: subiu 0,38%, com destaque para o reajuste nos combustíveis.
- Habitação: registrou queda de 0,12%, devido à redução nas contas de energia elétrica.
- Saúde e cuidados pessoais: avanço de 0,51%, puxado por medicamentos e planos de saúde.
O que isso significa para o consumidor?
A desaceleração do IPCA-15 em maio pode ser um sinal de alívio para o bolso do brasileiro, especialmente em setores como habitação e educação. No entanto, itens essenciais, como alimentação, continuam pressionando o orçamento das famílias.
Especialistas apontam que, apesar da queda, a inflação ainda requer atenção, principalmente diante de possíveis impactos externos e da volatilidade dos preços de commodities.
