
Não é de hoje que o assunto gasta os neurônios dos empresários brasileiros. A cobrança de tarifas por parte dos Estados Unidos — aquela história que parece nunca ter fim — voltou a assombrar os corredores das federações de indústrias. E olha que o clima já estava tenso.
Segundo fontes próximas às negociações, os representantes do setor privado estão literalmente batendo na porta do Planalto para pedir um adiamento. "É uma questão de sobrevivência para alguns setores", soltou um diretor que preferiu não se identificar — afinal, ninguém quer queimar o filme antes da hora.
O jogo de xadrez das tarifas
Pra entender a encrenca:
- Os EUA ameaçam aumentar taxas para produtos brasileiros
- Setores como aço e agricultura seriam os mais impactados
- Empresários querem tempo para se adaptar antes da implementação
"Tá todo mundo com a pulga atrás da orelha", confessou o presidente de uma associação comercial, enquanto tomava seu café expresso. E não é pra menos — os números preliminares sugerem que, se as tarifas forem aplicadas agora, pelo menos 3 bilhões de dólares em exportações podem virar fumaça.
O lado humano da equação
Por trás dos gráficos e porcentagens, tem gente suando a camisa. O gerente de uma indústria de autopeças no ABC paulista — que pediu pra não ser nomeado — contou que já está revendo contratos: "Se isso rolar sem transição, vamos ter que repensar até os planos de expansão".
Enquanto isso, em Brasília, o clima é de... bem, digamos que ninguém está exatamente otimista. "O governo sabe da gravidade, mas também tem seus limites", comentou um assessor ministerial, entre um documento e outro. A bola agora está com a equipe econômica, que precisa achar uma saída que não deixe ninguém completamente insatisfeito — tarefa digna de mágico.