
O clima está tenso, e não é só por causa do inverno. A possibilidade de uma guerra comercial entre Brasil e Estados Unidos deixou todo mundo de cabelo em pé — especialmente quem tem negócios envolvidos nessa relação. Mas calma, não é o fim do mundo. Especialistas já estão mapeando saídas para evitar que a briga vire um pesadelo para as empresas daqui.
O que está pegando?
Os americanos resolveram apertar o cerco com medidas protecionistas, e o Brasil — claro — não vai ficar de braços cruzados. A retaliação é quase certa, mas será que vale a pena entrar nessa fria? Alguns economistas acham que não. "É como jogar xadrez com um elefante na sala", brinca um analista, referindo-se ao desequilíbrio de forças.
Por outro lado, tem quem defenda que o Brasil tem cartas na manga. "Nossa pauta de exportações é diversificada, e isso nos dá margem para manobrar", explica uma consultora de comércio exterior, enquanto toma seu café expresso (importado, ironicamente).
Planos B, C e D
- Diversificação de mercados: A China e países da União Europeia estão de portas abertas — e de olho na nossa soja, carne e minério.
- Acordos regionais: O Mercosul pode ser revitalizado (sim, ainda existe!), fortalecendo o comércio com vizinhos.
- Agregação de valor: Parar de exportar commodities "cruas" e investir em produtos com maior valor agregado.
Não vai ser moleza, mas também não é de se desesperar. "Já passamos por crises piores e sobrevivemos", lembra um veterano do Itamaraty, com aquele ar de quem já viu de tudo. A questão é: será que aprendemos a lição?
E as empresas?
Pequenos e médios empresários estão com o pé atrás. "Se os grandes já sofrem, imagina nós", desabafa o dono de uma fábrica de autopeças em São Paulo. Mas há luz no fim do túnel: especialistas sugerem que as empresas:
- Antecipem estoques de insumos críticos
- Busquem fornecedores alternativos
- Invistam em diferenciação — porque produto commodity vai sofrer primeiro
No meio disso tudo, uma coisa é certa: o jogo está aberto, e o Brasil não pode vacilar. Como dizem por aí, "em time que está ganhando não se mexe" — mas e quando o time está perdendo? Bom, aí é hora de mudar a estratégia.