
Parecia que ia dar certo. Mas não deu. A reunião que prometia resolver o impasse sobre o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) terminou como aquela festa de aniversário que ninguém quer admitir que foi um fracasso — sorrisos amarelos e um silêncio constrangedor no final.
De um lado, o governo, com aquela cara de "precisamos desse dinheiro urgentemente". Do outro, os bancos, fazendo cara de paisagem — mas por dentro torcendo pra tudo dar errado. E deu.
O que estava em jogo?
Basicamente, o governo quer aumentar a alíquota do IOF em até 0,38%. Parece pouco? Pois é, mas quando se trata do seu bolso, até centavo conta. E os bancos? Bem, eles alegam que isso vai "impactar negativamente o crédito". Traduzindo: vai encarecer empréstimos e financiamentos pra você, consumidor.
Alguns pontos que emperraram a negociação:
- O governo não quis ceder na porcentagem proposta
- As instituições financeiras reclamaram da "falta de diálogo"
- Ninguém botou as cartas na mesa — ou melhor, todos esconderam seus trunfos
E agora, José?
Sem acordo, a bola volta pra quadra do Congresso. E aí, meu amigo, pode esperar sentado. Com essa polarização política que tá mais quente que café de padaria às 7h da manhã, difícil prever quando — e se — essa medida vai pra frente.
Enquanto isso, o consumidor fica no limbo. Aquele financiamento do carro pode ficar mais salgado. O seguro do apartamento? Idem. Até o câmbio pra sua viagem internacional pode pesar mais no bolso.
Mas calma! Ainda não é o fim do mundo. Os especialistas dizem que, mesmo sem acordo hoje, as partes devem voltar à mesa nas próximas semanas. Ou meses. Ou quem sabe no próximo ano fiscal — porque no Brasil, como diz o ditado, "nada se cria, tudo se copia... e se adia".