Tarifa dos EUA de 50% pode custar 110 mil empregos no Brasil: CNI alerta para impacto econômico
Tarifa dos EUA ameaça 110 mil empregos no Brasil

Parece que o Brasil está prestes a enfrentar mais um desafio econômico — e dessa vez, o gatilho vem de além-mar. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) soltou um alerta que fez muitos empresários torcerem o nariz: uma tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos pode colocar em risco nada menos que 110 mil empregos por aqui. E olha que não é exagero.

Se você pensa que isso é só mais uma notícia de economia entediante, espere até ver os detalhes. A medida americana — que parece saída diretamente de um manual de guerras comerciais — mira setores onde o Brasil já está com a corda no pescoço. Siderurgia, alumínio, químicos... áreas que empregam milhares e movimentam bilhões.

O que está por trás dessa bomba-relógio?

Washington alega questões de "segurança nacional" (sempre essa velha desculpa, não?). Mas entre nós? É puro protecionismo, disfarçado de discurso político. A CNI calculou que, se a tarifa for implementada, o prejuízo pode chegar a US$ 2,4 bilhões em exportações brasileiras. Alguém aí ainda acha que isso é pouco?

  • Setor automotivo: na mira
  • Peças e componentes: sob ameaça
  • Até o etanol pode entrar na dança

"Mas o Brasil não pode reagir?" — você deve estar se perguntando. Até pode, mas a jogada é arriscada. Retaliar com mais tarifas pode virar um tiro no pé, considerando nossa dependência de insumos importados. É como tentar apagar fogo com gasolina.

E os trabalhadores?

Aqui é que a coisa aperta de verdade. Segundo a CNI, os estados mais afetados seriam São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro — justamente onde a indústria concentra seus maiores polos. Imagina só: famílias inteiras dependendo desses empregos, cidades que giram em torno dessas fábricas... É uma reação em cadeia que ninguém quer ver acontecer.

Enquanto isso, em Brasília, o governo tenta articular uma resposta. Mas entre um café requentado e outro, a sensação é de que o tempo está contra nós. Os EUA podem implementar a medida a qualquer momento — e quando se trata de comércio exterior, eles não costumam avisar antes de atirar.

Resta saber: será que o Itamaraty consegue negociar uma saída, ou vamos ter que engolir mais esse sapo? Uma coisa é certa — como diz o ditado, "quando os elefantes brigam, a grama que sofre". E dessa vez, a grama tem nome e CPF.