
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu em defesa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) anunciado nesta semana. Em declarações à imprensa, o mandatário classificou a medida como "justa" e necessária para o equilíbrio das contas públicas.
"Não dá para o governo ceder sempre. Às vezes é preciso tomar decisões difíceis", afirmou Lula, reforçando o apoio ao seu ministro. "O Haddad está fazendo o que precisa ser feito".
Impacto na economia
A medida, que elevou a alíquota do IOF sobre crédito para 4,38%, tem como objetivo arrecadar R$ 1,5 bilhão até o final do ano. Especialistas apontam que o aumento pode impactar principalmente operações de crédito consignado e financiamentos.
Reações do mercado
Analistas econômicos têm opiniões divididas sobre os efeitos da medida. Enquanto alguns defendem que é um mal necessário para o ajuste fiscal, outros criticam o timing da decisão, que ocorre em um momento de retomada do crédito.
"Precisamos entender que essas são medidas transitórias", completou Lula, sugerindo que novos ajustes podem vir no próximo ano.