
A inflação no Brasil voltou a assustar em junho, fechando em 5,35% nos últimos 12 meses, segundo dados divulgados pelo IBGE. O resultado supera a meta do governo, que era de 4,5%, e marca a primeira vez que o índice oficial descumpre o limite estabelecido.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,21% apenas em junho, pressionado principalmente pelos setores de alimentação, transporte e habitação. Especialistas alertam que a alta persistente dos preços pode comprometer o poder de compra das famílias e frear o crescimento econômico.
O que está por trás da alta?
Entre os principais vilões da inflação estão:
- Aumento nos preços dos alimentos, como arroz, feijão e carnes
- Reajustes nos combustíveis e energia elétrica
- Alta nos aluguéis e serviços habitacionais
- Pressão cambial e custos de importação
Impactos para o consumidor
Com a inflação acima da meta, o Banco Central pode ser obrigado a manter ou até aumentar os juros básicos da economia, o que encarece o crédito para pessoas e empresas. Para o cidadão comum, isso significa:
- Menor poder de compra do salário
- Juros mais altos em empréstimos e financiamentos
- Dificuldade para planejar o orçamento familiar
Economistas projetam que a inflação deve continuar pressionada nos próximos meses, exigindo medidas mais duras do governo para conter a escalada de preços.