
O ministro da Economia, Fernando Haddad, não está perdendo tempo. Em meio a um cenário internacional cheio de incertezas, ele decidiu bater o martelo: é preciso uma força-tarefa para destravar as negociações com os Estados Unidos sobre tarifas. E olha que o assunto não é simples — envolve desde soja até tecnologia, passando por aquele velho jogo de interesses que todo mundo já conhece.
Numa reunião que mais parecia um tabuleiro de xadrez — cada movimento calculado —, Haddad deixou claro que o Brasil não pode ficar refém de decisões unilaterais. "Tem hora que é melhor sentar, conversar e colocar as cartas na mesa", disse, com aquela pausa dramática que só políticos experientes sabem dar.
O que está pegando?
Os EUA, como sempre, têm suas exigências. E o Brasil? Bem, precisa defender seus produtores sem virar as costas para o mercado global. A solução? Uma equipe dedicada, com gente de vários ministérios, para mapear os pontos críticos e evitar surpresas desagradáveis. Afinal, ninguém quer acordar com uma tarifa extra no café da manhã, não é?
- Soja e milho: Setores que podem sofrer se as coisas não forem bem encaminhadas.
- Tecnologia: Produtos eletrônicos e inovação entram na dança, com regras que ainda precisam ser ajustadas.
- Acordos paralelos: Haddad mencionou a possibilidade de outros temas entrarem na pauta, como sustentabilidade e comércio justo.
E não para por aí. O ministro fez questão de ressaltar que o governo não vai "ficar de braços cruzados". A ideia é antecipar problemas e criar estratégias que beneficiem os dois lados — ou pelo menos não deixem o Brasil em desvantagem.
E agora?
Enquanto a força-tarefa não sai do papel, o setor privado já começa a se mexer. Empresários ouvidos nos corredores do poder — sim, aqueles que sempre têm um palpite — acreditam que o momento é de cautela, mas também de oportunidade. "Se a gente souber jogar, pode sair ganhando", comentou um deles, sem querer se identificar.
Resta saber se os americanos vão topar o jogo. Por enquanto, o clima é de "vamos ver no que dá" — e, como diria Haddad, "o diálogo é a melhor arma". Será?