
Um estudo recente da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelou que o fim da escala de trabalho 6×1 pode resultar em uma redução de até 4,2% no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. A pesquisa analisou os possíveis impactos econômicos da mudança na legislação trabalhista e destacou os setores mais afetados.
De acordo com os especialistas, a alteração na jornada de trabalho pode gerar custos adicionais para as empresas, especialmente no comércio e nos serviços, que tradicionalmente adotam esse modelo. O aumento das despesas com contratações e folha de pagamento pode levar a um ajuste nos preços e na oferta de empregos.
Impacto nos setores econômicos
O estudo da FGV apontou que os setores de comércio e serviços seriam os mais impactados pela mudança. A necessidade de contratar mais funcionários para cobrir as escalas pode elevar os custos operacionais, reduzindo a competitividade das empresas.
Além disso, a pesquisa destacou que a medida pode afetar a rotina dos trabalhadores, que terão menos dias de folga consecutivos. Isso poderia influenciar negativamente a qualidade de vida e a produtividade.
Reações e debates
A proposta de extinguir a escala 6×1 tem gerado debates acalorados entre sindicatos, empresários e governo. Enquanto alguns defendem a mudança como uma forma de melhorar as condições de trabalho, outros alertam para os riscos econômicos.
O estudo da FGV serve como um alerta para que as decisões sejam tomadas com base em dados concretos, equilibrando os interesses dos trabalhadores e a saúde da economia.