Dívida bruta do Brasil pode bater recorde em 2028: entenda os riscos e impactos
Dívida bruta do Brasil pode superar 84% do PIB em 2028

Parece que o Brasil está prestes a quebrar outro recorde nada animador. Segundo estimativas do Ministério da Fazenda, nossa dívida bruta pode disparar para além dos 84% do PIB até 2028 — um número que faz qualquer economista suar frio.

Não é exagero dizer que estamos diante de uma encruzilhada fiscal. Enquanto o governo tenta equilibrar as contas (com mais ou menos sucesso), os especialistas já acendem o sinal vermelho. Afinal, o que isso significa na prática?

Os números que assustam

Em 2025, a previsão é de que a dívida bruta chegue a 78,1% do PIB. Mas o pior vem depois: uma escalada progressiva até bater na casa dos 84,3% três anos mais tarde. Para quem não é do ramo, pode parecer só mais um porcentual, mas a verdade é que estamos falando de um abismo que só aumenta.

"É como tentar enxugar gelo", comenta um analista que prefere não se identificar. "Enquanto não houver um ajuste estrutural, vamos continuar nessa gangorra perigosa."

E o cidadão comum? Como fica?

Pois é, você deve estar se perguntando: "O que eu tenho a ver com isso?" Tudo! Quando a dívida pública dispara, os efeitos chegam até sua carteira — e como!

  • Juros mais altos para todo mundo (inclusive no seu cartão de crédito)
  • Menor investimento em áreas essenciais como saúde e educação
  • Risco de inflação descontrolada
  • Dificuldade para o país crescer e gerar empregos

Não é à toa que o mercado financeiro anda de cabelo em pé. Com um cenário desses, até os investidores mais otimistas começam a pensar duas vezes antes de apostar no Brasil.

Há luz no fim do túnel?

O governo, é claro, garante que tem tudo sob controle. Prometem medidas de ajuste fiscal e reformas que podem (em tese) frear essa escalada. Mas entre o discurso e a prática... bem, você sabe como é.

Alguns economistas mais cautelosos acreditam que, com um pouco de sorte e muito trabalho duro, talvez consigamos evitar o pior. Outros são categóricos: "Sem mudanças profundas, vamos bater na parede — e feio".

Uma coisa é certa: os próximos anos serão decisivos. E enquanto os técnicos debatem números e projeções, o brasileiro comum vai sentir no bolso cada ponto percentual dessa dívida que não para de crescer.

Fica a pergunta que não quer calar: até quando conseguiremos empurrar esse problema com a barriga?