Banco do BRICS terá 30% da carteira em moedas locais em 2026, afirma Dilma Rousseff
Banco do BRICS terá 30% em moedas locais em 2026

Em um movimento estratégico para fortalecer a autonomia financeira dos países membros, o Banco do BRICS, oficialmente conhecido como Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), planeja alocar 30% de sua carteira em moedas locais até 2026. A revelação foi feita pela presidente da instituição, Dilma Rousseff, durante entrevista exclusiva.

Segundo a ex-presidente do Brasil, essa medida visa reduzir a dependência do dólar americano nas transações internacionais e promover maior estabilidade econômica entre as nações emergentes que compõem o bloco.

Detalhes da estratégia monetária

O plano inclui:

  • Expansão de empréstimos em moedas locais para projetos de infraestrutura
  • Criação de mecanismos de swap entre os países membros
  • Desenvolvimento de sistemas de pagamento alternativos

"Esta é uma resposta natural ao cenário geopolítico atual e às frequentes turbulências no mercado cambial global", explicou Rousseff.

Impacto para o Brasil

Especialistas apontam que a medida pode trazer benefícios significativos para o Real brasileiro:

  1. Maior liquidez internacional para a moeda
  2. Redução de custos em transações comerciais
  3. Proteção contra flutuações abruptas do dólar

O Banco do BRICS foi criado em 2014 como uma alternativa às instituições financeiras tradicionais dominadas por economias desenvolvidas. Atualmente, além dos cinco membros fundadores (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o banco vem expandindo sua base de associados.

Próximos passos

Nos próximos meses, a instituição deve anunciar novos mecanismos operacionais para implementar essa estratégia, incluindo parcerias com bancos centrais dos países membros e ajustes em seus sistemas de risco.