Governo federal destina terras rurais em Limeira para 105 famílias do MST — veja detalhes
MST: 105 famílias ganham terras em Limeira

Num daqueles acertos que fazem a diferença no cotidiano de quem vive da terra, o governo federal acabou de dar um passo importante para 105 famílias agricultoras ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Pois é — a União oficializou a cessão de um pedaço de chão na área rural de Limeira, interior de São Paulo. E olha que não é qualquer terreno: estamos falando de espaço suficiente para plantar, colher e garantir o sustento de centenas de pessoas.

O que muda na prática?

Pra quem tá de fora pode parecer só mais um papel assinado, mas pra essas famílias é como ganhar na loteria. Só que melhor — porque aqui o prêmio é a chance de trabalhar a terra com dignidade.

  • A área fica no Assentamento Egídio Brunetto, que já existe desde 2015
  • As famílias viviam ali mesmo, mas agora a coisa ficou oficial
  • Documentação em dia significa acesso a crédito e políticas públicas

Não é à toa que o pessoal do MST tá comemorando. "Isso aqui representa o futuro dos nossos filhos", disse uma das agricultoras, enquanto mostrava orgulhosa as primeiras mudas de hortaliças.

E o que vai ser plantado?

Ah, aí é que tá o pulo do gato! A galera já tá botando a mão na massa — ou melhor, na terra. Tem de tudo um pouco:

  1. Hortaliças diversas (alface, couve, cheiro-verde)
  2. Frutas como banana e maracujá
  3. Até produção de mel das abelhas nativas

E o melhor? Tudo cultivado sem veneno, no esquema agroecológico que tá ganhando cada vez mais espaço no Brasil.

Pra completar, parte da produção já tem destino certo: vai direto pra merenda escolar através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Ou seja, comida saudável chegando nas crianças da região.

E a prefeitura, o que diz?

Bom, nesse caso parece que todos saem ganhando. A gestão municipal já sinalizou apoio — afinal, agricultura familiar gera emprego, movimenta a economia local e ainda ajuda a escoar produção.

"É uma conquista coletiva", definiu um dos técnicos do Incra envolvidos no processo. Ele lembra que o caminho até aqui não foi fácil — foram anos de burocracia, vistoria e ajustes nos documentos.

Mas agora, com a papelada toda certinha, as famílias podem respirar mais aliviadas. A terra, enfim, tem dono — ou melhor, tem donos: 105 famílias que vão poder chamar aquele pedaço de chão de seu, legalmente.

E aí, o que você acha dessas iniciativas? Será que o Brasil precisa de mais políticas como essa pra movimentar o campo e garantir comida de verdade na mesa do trabalhador?