Frigoríficos brasileiros suspendem exportação de carne para os EUA — entenda o impacto
Frigoríficos brasileiros suspendem carne para EUA

Eis uma notícia que vai deixar muita gente de cabelo em pé: os frigoríficos brasileiros estão, literalmente, desligando as máquinas quando o assunto é carne para os Estados Unidos. Quem avisa é a associação do setor, e o buraco pode ser mais embaixo do que parece.

Não é exagero dizer que o churrasco do americano médio pode ficar mais caro — e olha que eles já reclamam dos preços atuais. A situação é tão séria que alguns abatedouros já estão realocando funcionários para outras linhas de produção. Quem diria, hein?

O que está pegando?

Segundo fontes do setor, a coisa começou a desandar há algumas semanas. Primeiro foram pequenos ajustes, mas agora a parada é geral. E não, não é só aquela história de 'problemas logísticos' que sempre jogam na nossa cara.

  • Demanda em queda lá fora (americanos estão com o bolso mais vazio)
  • Custos de produção nas alturas (como se não bastasse a gasolina cara)
  • Exigências sanitárias cada vez mais chatas (e caras de cumprir)

Pra completar, tem um detalhe que pouca gente comenta: os estoques nos EUA estão cheios que só a porra. Literalmente, os frigoríficos de lá tão com carne pra dar, vender e pagar promessa.

E o Brasil nessa história?

Pois é, meu amigo. Aqui a conta chega de dois jeitos: no bolso do pecuarista e no seu, que paga a conta no final. Alguns especialistas já estão prevendo que:

  1. Os preços internos podem cair a curto prazo (oferta maior no mercado doméstico)
  2. Mas a médio prazo, a redução na produção vai apertar o cinto de todo mundo
  3. Os empregos no setor podem entrar na roda-viva

Numa conversa de boteco, um produtor me disse: 'Tá todo mundo segurando a respiração'. E não é pra menos — o mercado americano engole quase 30% da nossa carne bovina exportada. É muita coisa!

PS: Se você acha que isso não te afeta, pense duas vezes. Até o preço do seu pastel de feira pode sentir o baque.