
Se tem uma coisa que não dá pra ignorar, é o agro. E em Cuiabá, a Expoagro 2025 provou que o setor está longe de ser só terra e trator — é política, é tecnologia, é futuro. O evento, que reuniu especialistas e produtores de todo o país, virou palco de discussões acaloradas (e necessárias) sobre os rumos do campo.
Política e agro: uma relação que não é só de colheita
Não adianta fingir que não é assim: o agro move o Brasil, mas também depende de decisões que saem de Brasília. E olha, o debate foi quente. De um lado, quem defende menos burocracia; de outro, quem crava que regras claras são essenciais para evitar problemas ambientais. "Tem que ter equilíbrio", resumiu um produtor, enquanto ajustava o chapéu de couro — símbolo que nunca sai de moda no Mato Grosso.
Inovação? Aqui a gente não para!
Drones que mapeiam plantações, IA prevendo pragas antes mesmo delas aparecerem... Parece ficção, mas era só dar uma volta nos estandes pra ver que o futuro já chegou. E não é só máquina não — tem startup mostrando como reaproveitar água da chuva e até sistema que transforma resíduos em energia. Quem diria, hein?
Mas calma lá que tem desafio também:
- Como levar tecnologia pro pequeno produtor?
- Quem paga a conta da modernização?
- E o consumidor final, vai entender essas mudanças?
Perguntas que ficaram no ar, mas uma coisa é certa: o agro brasileiro não tá nem aí pra "mas" e "se". Enquanto isso, nos corredores, o cheiro de café fresco e o barulho de botinas no assoalho lembravam que, por trás de tanta inovação, o coração do setor ainda bate no campo.