Usina Santa Elisa paralisa atividades e gera alerta no setor de bioenergia — entenda os riscos
Usina Santa Elisa paralisa e gera alerta no setor

Parece que o setor de bioenergia está prestes a enfrentar uma turbulência — e não é exagero. A Usina Santa Elisa, um dos pilares da produção de etanol na região de Ribeirão Preto, decidiu paralisar suas atividades de forma abrupta. E olha, isso não é só um probleminha local: o Centro Nacional de Bioenergia já soltou o alerta sobre um possível "efeito cascata" que pode bagunçar desde o preço do combustível até a geração de energia.

O que está por trás da decisão?

Bom, os motivos ainda são um tanto nebulosos — aquela história de "questões operacionais", sabe como é? Mas quem entende do riscado suspeita que a coisa é mais embaixo. Tem gente falando em conflitos trabalhistas, outros citam problemas na cadeia de suprimentos. Seja lá o que for, o fato é que a usina, que processa mais de 3 milhões de toneladas de cana por safra, está com os motores desligados.

E agora, José?

O pior é que essa parada não vai ficar só no "ah, depois a gente resolve". O mercado de bioenergia é tipo um dominó: quando uma peça cai, leva outras junto. A gente pode ver:

  • Aumento nos preços do etanol (e aí, motorista, segura o choro no posto)
  • Pressão sobre outras usinas para compensar a produção
  • Possíveis atrasos em contratos de fornecimento de energia

E tem mais: os ambientalistas já estão de orelha em pé. Afinal, a Santa Elisa também era responsável por parte da geração de energia limpa na região. Sem ela, pode ser que a gente precise acionar termelétricas — aí já viu, né? Mais poluição no ar.

O lado humano da história

Ah, e não dá pra esquecer dos trabalhadores! São centenas de empregos diretos que agora estão "no limbo", como disse um sindicalista que preferiu não se identificar. Tem família que depende dessa usina há gerações — e do nada, o sustento some. "É como se o coração da cidade tivesse parado de bater", desabafou um morador.

Enquanto isso, os especialistas ficam no vai-e-vem de reuniões. Uns dizem que a solução pode vir em semanas; outros, mais pessimistas, falam em meses. No meio disso tudo, o consumidor final — aquele que nem sabe onde fica a usina — é quem pode sentir no bolso primeiro.

Uma coisa é certa: essa história ainda vai dar muito pano pra manga. E a gente fica de olho pra ver se o "efeito cascata" vai mesmo acontecer ou se é só tempestade em copo d'água.