Tarifas de Trump: Quem pode ocupar o lugar dos EUA como comprador do agronegócio brasileiro?
Quem pode substituir os EUA como cliente do agro brasileiro?

E aí, o que fazer quando o seu maior cliente resolve apertar o cerco? Foi o que aconteceu com o agronegócio brasileiro depois que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou novas tarifas sobre produtos agrícolas. Mas calma, nem tudo está perdido — o Brasil tem cartas na manga.

O jogo mudou, e agora?

Os americanos sempre foram os reis do pedaço quando o assunto é comprar soja, milho e carne do Brasil. Só que agora, com essas tarifas pesadas, a conta não fecha mais. E aí, vamos ficar de braços cruzados? Claro que não!

O mercado global é como um baile: quando um parceiro te deixa na mão, você procura outro. E olha só, tem vários países afim de dançar com a gente.

Quem está na fila?

  • China — Já é nosso maior parceiro, mas dá pra aumentar esse negócio. Eles precisam alimentar 1,4 bilhão de pessoas, né?
  • União Europeia — Os europeus estão loucos por produtos sustentáveis, e o Brasil tem isso de sobra (quando a gente faz direito).
  • Países do Oriente Médio — Com tanto petróleo e pouca terra fértil, eles dependem de importações. Oportunidade de ouro!

Mas não é só chegar e vender. Cada um desses mercados tem suas manhas — uns exigem certificados de sustentabilidade, outros preferem contratos de longo prazo. Tem que jogar com inteligência.

E os outros?

Além dos suspeitos de sempre, tem uns figurões entrando no radar:

Índia — População gigante, economia crescendo. Só que o governo deles é meio protecionista, então tem que negociar com jeitinho.

África do Sul e Egito — Mercados em expansão que podem render bons negócios, principalmente para carnes e açúcar.

Ah, e não podemos esquecer da Rússia! Com as sanções que eles tão sofrendo, tão precisando diversificar seus fornecedores. Será que rola?

Na prática, como fica?

Os produtores brasileiros já tão se mexendo — quem ficar parado vai ver o trem passar. Algumas cooperativas já estão fechando contratos com a China direto, sem intermediários. Outras tão investindo em certificações pra agradar os europeus.

Mas não é moleza não. Tem que ficar de olho nos custos de frete, nas regras de cada país, e claro, na cotação do dólar — que teima em fazer pirraça.

No final das contas, crise pra uns pode ser oportunidade pra outros. O agronegócio brasileiro já sobreviveu a tempestades piores, e dessa vez não vai ser diferente. O negócio é se adaptar e seguir em frente!