Tarifas de Trump em pauta: indústria e agronegócio pressionam governo brasileiro
Indústria e agronegócio discutem tarifas de Trump com governo

Numa jogada que promete esquentar os ânimos no Planalto, representantes pesados da indústria e do campo bateram as portas do governo nesta terça. O motivo? Aquele elefante na sala chamado tarifas de Trump — aquelas mesmas que tão bem conhecemos desde 2018, mas que agora voltam com gosto de déjà vu.

Segundo fontes que acompanharam o bate-papo, o clima estava longe de ser uma reunião de chá das cinco. "Tem gente perdendo o sono com essa história", soltou um dos participantes, que preferiu não ter o nome estampado. E não é pra menos: as taxas americanas podem significar um baque de milhões para setores já combalidos pela pandemia e pela crise logística.

O que está em jogo?

Numa lista rápida — daquelas que se faz no guardanapo do restaurante:

  • Aço brasileiro, que já sofreu na pele as tarifas trumpianas em 2018
  • Produtos agrícolas, onde o Brasil tem vantagem competitiva
  • O eterno cabo-de-guerra entre livre mercado e protecionismo

Curiosamente, enquanto uns defendem retaliações imediatas, outros preferem a cartada diplomática. "Tem hora que é melhor engolir sapo do que brigar com o porteiro", filosofou um executivo do setor automotivo, numa daquelas metáforas que só surgem em reuniões tensas.

E o governo nisso tudo?

Parece que Brasília acordou para o problema — ainda que alguns digam que com atraso de pelo menos dois capítulos da novela. Fontes do Planalto adiantam que já rola um plano B, mas ninguém quer falar muito sobre ele ainda. Segredo industrial, como diriam os mais cautelosos.

Uma coisa é certa: com eleições americanas no horizonte e economia global cambaleando, esse assunto vai render muito mais do que uma simples reunião de gabinete. Fiquem de olho — porque quando o assunto é comércio exterior, o jogo pode virar num piscar de olhos.