
Imagine cruzar de Santos para Guarujá em apenas 5 minutos, sem depender da balsa lotada ou do trânsito caótico. Pois é, essa realidade está mais perto do que se imagina — e o presidente da Administração dos Portos de Santos (APS), Anderson Pomini, desvendou os detalhes que vão fazer a região ferver.
O Túnel que vai mudar o jogo
"Isso aqui não é só um buraco embaixo d'água", brinca Pomini, com aquele jeito mineiro de quem sabe que está falando de uma revolução. O Túnel Santos-Guarujá, com seus 2,3 km de extensão, promete ser o atalho mais disputado da Baixada Santista. E os números impressionam:
- Redução de 70% no tempo de travessia (adeus, filas quilométricas!)
- Capacidade para 20 mil veículos por dia
- Conexão direta com o sistema viário do Porto
Mas calma lá — não é só sobre carros. O projeto inclui ciclovia e passarelas para pedestres, porque ninguém merece ficar refém do transporte individual, né?
Tecon Santos: o gigante que acordou
Enquanto isso, do outro lado, o Terminal de Contêineres (Tecon) está se transformando num verdadeiro "parque de diversões" da logística. Pomini explica, com os olhos brilhando: "Quando a gente fala em R$ 1,3 bilhão de investimento, parece só número. Mas é emprego, é eficiência, é colocar o Porto no mapa global".
Os números falam por si:
- Ampliação da capacidade para 2,4 milhões de TEUs/ano
- Novos píeres com profundidade para navios gigantes
- Sistema automatizado que deixaria qualquer nerd de tecnologia com inveja
E os impactos reais para quem mora aqui?
"Ah, mas isso só vai beneficiar empresário" — quem nunca ouviu esse discurso? Pois Pomini rebate, com dados na ponta da língua:
"Só na fase de obras são 3 mil empregos diretos. Depois? Mais 8 mil posições qualificadas. E tem o efeito dominó: restaurante cheio, Uber rodando, comércio aquecido..."
E tem mais — quem já tentou atravessar de balsa num feriado prolongado sabe o desespero. Com o túnel, a previsão é que o turismo na região dê um salto de 30%. Praias de Guarujá agradecem!
Os desafios (porque perfeição não existe)
Nada de discurso cor-de-rosa. O presidente foi franco sobre os perrengues:
- Obra complexa exigindo tecnologia de ponta (e paciência de santo)
- Coordenação com 15 órgãos diferentes — cada um puxando a brasa pra sua sardinha
- E o maior vilão de todos: a burocracia brasileira
Mas parece que a luz no fim do túnel (trocadilho intencional) está mais próxima. As licitações devem sair até o final do ano, e se tudo der certo — torçamos! — as primeiras escavações começam em 2026.
Uma coisa é certa: a Baixada Santista nunca mais será a mesma. E você, já está planejando como vai aproveitar essa nova era?