Ranking do Saneamento: Mogi e Itaquá sobem, enquanto Suzano perde posições — veja o impacto
Mogi e Itaquá avançam em saneamento; Suzano perde posições

Parece que a briga pelo saneamento básico na região está mais acirrada do que nunca. Enquanto alguns municípios dão um salto significativo, outros — como Suzano — veem seus esforços escorrerem pelo ralo. Literalmente.

Dados recentes do Ranking do Saneamento mostram que Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba estão fazendo o dever de casa direito. Investimentos em coleta de esgoto e tratamento de água renderam a eles posições mais altas no ranking. Já Suzano... bem, a cidade parece ter tropeçado na própria infraestrutura.

O que explica essa virada?

Não é magia — é planejamento (e muito dinheiro bem gasto). Mogi, por exemplo, ampliou sua rede de esgoto em 15% no último ano. Itaquá, por sua vez, resolveu aquele problema crônico de vazamentos que deixava metade da água tratada virar poça no asfalto.

  • Mogi das Cruzes: subiu 3 posições (agora está no top 20 estadual)
  • Itaquaquecetuba: avançou 5 posições — o maior salto da região
  • Suzano: caiu 2 degraus, ficando atrás de cidades menores

"Quando a gente fala em saneamento, não é só torneira e privada", comenta um técnico da Sabesp que preferiu não se identificar. "É saúde pública, economia, turismo... Até o valor do imóvel sobe quando a rede de esgoto chega."

E os desafios?

Suzano — que já foi exemplo na década passada — agora enfrenta o que especialistas chamam de "efeito rebote": áreas novas sendo atendidas, enquanto os bairros antigos sofrem com tubulações ultrapassadas. É como consertar um carro em movimento — só que com esgoto.

Enquanto isso, nas cidades que avançaram, moradores comemoram. "Antes a gente via ratos do tamanho de gatos", brinca Dona Maria, de Itaquá. "Agora? Até o cheiro mudou."

Resta saber se Suzano vai reagir ou se afundará de vez nessa maré de desafios. Uma coisa é certa: na guerra do saneamento, complacência é luxo que ninguém pode pagar.