
Parece piada, mas é a pura verdade: Macapá está nadando em problemas quando o assunto é saneamento básico. E não é exagero — o último ranking nacional escancarou o que os moradores já sabem há tempos.
Dados que deixam qualquer um com água na boca (de indignação): a capital do Amapá ocupa uma das últimas posições no país. E olha que a competição é feia — estamos falando de esgoto a céu aberto, água tratada que mais parece um sonho distante e uma infraestrutura que parece ter parado no século passado.
Os números que não mentem
Enquanto algumas cidades avançam a passos largos (ou pelo menos tropeçando pra frente), Macapá parece ter ficado presa no tempo:
- Menos de 40% da população tem acesso à coleta de esgoto — sim, você leu certo
- O tratamento de água potável? Uma loteria que muitos perdem diariamente
- E os investimentos? Bem... poderiam ser mais robustos, digamos assim
"Mas é só um ranking", alguns podem pensar. Só que não. A falta de saneamento básico adequado é como uma bomba-relógio para a saúde pública — e os estragos já são visíveis nos postos de saúde lotados.
E as outras capitais?
Para quem acha que o problema é só nosso, aqui vai um alento (se é que podemos chamar assim): outras capitais também estão no fundo do poço junto com a gente. Mas convenhamos — isso é pouco consolo quando crianças ainda brincam em valas de esgoto.
Especialistas ouvidos (aqueles que ainda não desistiram de estudar nossa situação) são unânimes: sem investimentos sérios e planejamento a longo prazo, Macapá continuará sendo notícia — mas do tipo que ninguém quer ver.
Enquanto isso, a população segue fazendo malabarismos para ter o básico. Água limpa, esgoto tratado — direitos que, em pleno 2025, ainda parecem privilégios em muitas partes da cidade.