
Imagine precisar agendar uma perícia médica ou solicitar um benefício e... nada. O sistema simplesmente não responde. Foi exatamente isso que aconteceu com milhões de brasileiros nos primeiros seis meses de 2025.
Os sistemas do INSS — aqueles que deveriam facilitar a vida de quem depende dos serviços previdenciários — ficaram completamente inacessíveis por incríveis 67 dias. Quase um terço do semestre! Algo que, convenhamos, beira o absurdo.
O que deu errado?
Segundo fontes internas — que preferiram não se identificar —, uma combinação de fatores contribuiu para esse verdadeiro "apagão digital":
- Atualizações mal planejadas (feitas, pasmem, em horário comercial)
- Falhas em servidores principais e de backup
- Demora na identificação e correção dos problemas
"É como se o sistema tivesse entrado em colapso e ninguém soubesse como religar", comentou um técnico que trabalha há 15 anos no órgão.
E os usuários?
Ah, esses ficaram no prego. Literalmente. Filas quilométricas nas agências, ligações que nunca eram atendidas, processos emperrados... Uma senhora de 72 anos, Dona Maria, teve que ir três vezes à agência porque o sistema "sumia" com seus documentos digitais. "Parece bruxaria", brincou ela, sem graça.
O pior? Muitos benefícios atrasaram. E quando o assunto é pagamento, todo dia conta, não é mesmo?
E agora, José?
O Ministério da Previdência prometeu medidas — porque prometer, todo mundo promete. Entre elas:
- Investimento pesado em infraestrutura tecnológica
- Treinamento emergencial para equipes técnicas
- Criação de um canal prioritário para casos urgentes
Só que... bem, você conhece como são essas promessas governamentais. Enquanto isso, o jeito é respirar fundo e torcer para que o sistema não dê mais tilt. Ou aprender a ter paciência de monge tibetano.
Uma coisa é certa: com o envelhecimento da população e o aumento da demanda por serviços previdenciários, o INSS não pode se dar ao luxo de continuar nesse ritmo. A conta, no final, sempre sobra para o cidadão.