Padre é acusado em processos que exigem prestação de contas de mais de R$ 17 milhões de igreja em Maceió
Padre responde por R$ 17 milhões de igreja em Maceió

Eis que surge mais um caso que mistura fé, dinheiro e suspeitas. Um padre — figura normalmente associada à confiança e transparência — agora se vê no centro de uma tempestade jurídica em Maceió. Dois processos judiciais, cada um mais espinhoso que o outro, cobram explicações sobre nada menos que R$ 17 milhões. Sim, você leu certo: dezessete milhões de reais.

Os documentos, que estão circulando nos fóruns da capital alagoana como fogo em capim seco, exigem que o religioso preste contas detalhadas sobre a gestão dos recursos da igreja. E não estamos falando de trocados — valores que, convenhamos, dariam para construir (ou reformar) meia dúzia de templos religiosos pela cidade.

Onde foi parar o dinheiro?

Essa é a pergunta que não quer calar. As ações, movidas por partes interessadas que preferiram não se identificar (coisa que, diga-se de passagem, sempre levanta sobrancelhas), apontam supostas irregularidades na administração financeira. Detalhes? Ah, esses são escassos — como de praxe em casos assim.

Fontes próximas ao caso — aquelas que falam sob condição de anonimato, é claro — sugerem que o montante estaria relacionado a doações, verbas públicas e arrecadações da comunidade. Mas entre o dito e o feito, como sabemos, existe um abismo. Ou melhor, um abismo de R$ 17 milhões.

E o padre nisso tudo?

Bom, até o fechamento desta matéria, o religioso mantém o tradicional silêncio dos sábios. Ou será estratégico? Quem sabe. Procurado para se manifestar, ele preferiu não comentar o caso — o que, convenhamos, não ajuda muito a esclarecer a situação.

Enquanto isso, nos bastidores, a comunidade divide-se entre os que defendem o padre ("santo homem, incapaz de qualquer deslize") e os que exigem transparência total ("o que é sagrado é a verdade, não as aparências").

Uma coisa é certa: esse caso promete dar muito pano pra manga. E não só nas páginas dos processos judiciais, mas também nos corredores da igreja e nas rodas de conversa da cidade. Afinal, quando o assunto é dinheiro — e muito dinheiro — todo mundo vira especialista.