
Uma baiana acaba de fazer história no mundo espiritual ao se tornar a primeira monja zen budista afro-indígena em uma linhagem tradicional japonesa. A ordenação aconteceu neste mês e marca um momento significativo para a diversidade no budismo.
Uma trajetória de superação
A nova monja, cuja identidade foi preservada a pedido da comunidade budista, vem de uma família com raízes indígenas e africanas. Sua jornada espiritual começou há anos, quando descobriu o zen budismo e decidiu dedicar sua vida à prática.
"É uma honra representar minha ancestralidade nesta tradição milenar", declarou a monja em entrevista exclusiva.
Quebrando barreiras culturais
A ordenação de uma mulher afro-indígena em uma linhagem tradicional japonesa é vista como um marco importante para:
- Diversificação do budismo no Brasil
- Representatividade religiosa
- Diálogo intercultural
Especialistas destacam que esse evento pode inspirar outras pessoas de origens diversas a seguirem caminhos espirituais tradicionalmente associados a outras culturas.
O significado histórico
O zen budismo chegou ao Brasil principalmente através da imigração japonesa. Por décadas, a prática foi associada quase exclusivamente à comunidade nipo-brasileira. A ordenação desta baiana representa uma importante evolução nesse cenário.
"Estamos testemunhando a verdadeira universalização do Dharma", comentou um mestre budista sobre o acontecimento.