O tradicional festival de música Glastonbury, realizado no Reino Unido, foi palco de declarações fortes contra Israel durante sua edição mais recente. Vários artistas e participantes usaram o espaço para criticar as ações do país no conflito com a Palestina, gerando desconforto e divisão entre o público.
As falas, que incluíram acusações de violação de direitos humanos, foram recebidas com aplausos por parte da plateia, mas também provocaram reações negativas de quem considerou o momento inapropriado para discussões políticas.
Reações divididas
Enquanto alguns espectadores defendiam a liberdade de expressão e a importância de abordar temas globais em eventos culturais, outros argumentaram que o festival deveria ser um espaço de união através da música, sem polarizações.
"A arte sempre foi um instrumento de protesto, mas há momentos e lugares para tudo", comentou um frequentador do evento, que preferiu não se identificar.
Impacto no clima do festival
O clima no Glastonbury, conhecido por sua atmosfera descontraída e celebrativa, ficou tensionado em alguns momentos. Organizadores teriam sido abordados por participantes insatisfeitos, embora não haja registro de incidentes graves.
Especialistas em cultura pop destacam que este não é o primeiro caso de eventos artísticos se tornarem plataformas para debates políticos acalorados, mas alertam para o risco de alienar parte do público.
