Em um momento de franqueza com seus seguidores, a atriz Rumer Willis voltou a abordar publicamente a condição de saúde de seu pai, o astro de Hollywood Bruce Willis. A conversa aconteceu em suas stories no Instagram, no dia 20 de novembro, onde ela respondeu a perguntas dos fãs.
A difícil realidade da demência frontotemporal
Rumer revelou que uma das questões mais frequentes que recebe é justamente sobre como seu pai está. Ela admitiu que é sempre uma pergunta difícil de responder. “Ninguém com demência frontotemporal está bem”, afirmou a atriz, contextualizando a severidade da doença neurodegenerativa que afeta o ator de 70 anos.
Mesmo diante desse quadro desafiador, Rumer buscou um ponto de equilíbrio em sua fala. Ela explicou que, considerando as circunstâncias, Bruce Willis “está bem”. A declaração reflete uma aceitação da nova realidade, enquanto a família lida com os avanços da condição.
Gratidão e amor além do reconhecimento
Apesar da dor de ver o pai transformado pela doença, Rumer expressou um sentimento predominante de “muita felicidade e gratidão”. O motivo é simples e profundo: ela ainda pode abraçá-lo. Para ela, esse contato físico permanece como uma ponte de afeto.
“Reconheça ele ou não”, disse Rumer, Bruce percebe o amor que ela sente. Essa convicção a conforta. Ela reconhece que o homem que conheceu na infância já não é mais o mesmo, mas em certos momentos ainda consegue vislumbrar “partes dele”, algo que descreveu como profundamente reconfortante.
Novas gerações e legado familiar
Um dos aspectos que Rumer celebra é a oportunidade de apresentar sua própria filha, Louetta, de dois anos, ao avô. Poder levar a neta para visitar Bruce Willis representa a continuidade dos laços familiares e a criação de memórias, mesmo em um contexto tão diferente.
Esta não é a primeira vez que a filha mais velha de Bruce Willis se abre sobre o assunto. Em 15 de julho, no Dia dos Pais, ela já havia se emocionado ao publicar um desabafo no Instagram. Na ocasião, Rumer falou sobre a “saudade do pai de antes da doença” e confessou sentir “uma dor profunda” por não poder mais conversar com ele como antigamente.
Na mesma publicação, no entanto, ela já demonstrava a mesma resiliência vista agora, afirmando que focava em cultivar a gratidão pelos momentos que ainda podiam compartilhar: os abraços, os beijos e a simples presença ao seu lado.
Informações da Folhapress, 01/12/2025, às 15:00.
