Que o brasileiro tem uma paixão inegável pelo futebol, todo mundo sabe. Mas você já parou para pensar quantas pessoas carregam oficialmente o nome do nosso maior craque da última década? O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou dados surpreendentes sobre esse fenômeno cultural.
O boom dos "Neymars" brasileiros
Segundo o levantamento do IBGE, o nome Neymar disparou nos registros civis durante o período de maior sucesso da carreira do atacante. Entre 2010 e 2018, quando o jogador conquistava títulos pelo Santos, Barcelona e se consolidava na Seleção Brasileira, milhares de pais e mães escolheram homenagear o ídolo batizando seus filhos com seu nome.
Os números oficiais
O IBGE contabiliza atualmente 36.525 brasileiros registrados com o nome Neymar. Desse total, a esmagadora maioria (35.815) são homens, enquanto 710 são mulheres que também carregam o nome do craque.
O pico de registros ocorreu em 2011, ano em que Neymar brilhou pelo Santos e conquistou a América, levando o time à glória na Copa Libertadores. Naquele ano, o nome alcançou sua posição mais alta no ranking de popularidade do IBGE.
Um fenômeno cultural
Especialistas em antropologia explicam que batizar filhos com nomes de celebridades e personalidades em evidência é um reflexo da cultura contemporânea. No caso de Neymar, o fenômeno coincide com seu auge como ídolo nacional e uma das maiores promessas do futebol mundial.
Comparações interessantes
Embora o número seja significativo, outros nomes tradicionais ainda dominam os registros brasileiros. No entanto, o caso Neymar se destaca por representar um fenômeno geracional específico, marcando uma época dourada do futebol nacional.
O estudo do IBGE serve como um retrato fascinante de como o esporte, especialmente o futebol, permeia a sociedade brasileira de maneiras que vão muito além dos gramados. Cada "Neymar" registrado nesse período conta uma história de admiração, esperança e identificação com um ídolo que encantou o país.