Com o fim de 2025 se aproximando, a pergunta "quem estava mais bem vestido?" ganha uma resposta definitiva. A coluna Vitrine, da revista VEJA, cruzou listas internacionais, analisou impacto cultural e consistência estética para chegar à sua seleção anual. O resultado são 17 personalidades – 11 mulheres e 6 homens – que, na visão da publicação, não apenas seguiram tendências, mas usaram a roupa como linguagem e narrativa ao longo do ano.
A lista, publicada em 22 de dezembro de 2025, desafia o consenso e prioriza o impacto sobre a unanimidade. O critério foi claro: estilo como forma de expressão, onde a moda se transforma em gesto, manifesto e posicionamento. Em um ano onde vestir-se bem significou, acima de tudo, ter algo a dizer, estes foram os nomes que se destacaram.
As mulheres que comandaram o estilo
O grupo feminino da lista é marcado pela diversidade de estéticas e pela força de suas assinaturas visuais. Jenna Ortega consolidou seu novo gótico com silhuetas dramáticas, como o vestido da Ashi Studio que "parecia pele em mutação". Kate Middleton, mesmo com aparições pontuais, reafirmou seu status de ícone com alfaiataria impecável e cores simbólicas.
Do Brasil, Fernanda Torres e Marina Ruy Barbosa representaram com sofisticação. Torres foi destacada por sua elegância intelectual e escolhas de impacto silencioso, enquanto Marina construiu uma imagem de glamour contemporâneo e reconhecível, misturando alta-costura europeia e joalheria maximalista.
Outras presenças de peso incluem Rihanna, que no Met Gala transformou a revelação de sua terceira gravidez em história instantânea da moda, e Cate Blanchett, celebrada por criar um discurso visual próprio, alternando entre maximalismo e minimalismo com absoluto domínio.
Os homens que redefiniram a elegância
No universo masculino, a lista celebra aqueles que fugiram do previsível. Timothée Chalamet se firmou como a antítese do smoking tradicional, brincando com proporções e materiais. Pedro Pascal transformou a alfaiataria relaxada em sua assinatura, além de usar peças como a camiseta "Protect The Dolls" para provocar reflexão.
Colman Domingo elevou a alfaiataria ao nível de espetáculo, com ombros amplos e capas dramáticas, enquanto A$AP Rocky levou a mistura high-low a sério, cruzando streetwear com luxo autoral. Uma escolha que transcendeu o óbvio foi a do Papa Leão XIV, cujo resgate do rigor estético das vestes papais transformou tradição em imagem de poder contemporâneo.
O espírito fashion de 2025
A seleção da Vitrine reflete um ano em que o estilo foi, antes de tudo, sobre impacto e narrativa pessoal. Não se tratou de agradar a todos, mas de usar a moda como uma ferramenta potente de comunicação e identidade.
Desde o glamour recalculado de Ariana Grande e o minimalismo vivido de Jennifer Lawrence até a precisão fashion de Elle Fanning e a estratégia de simplicidade de Hailey Bieber, cada nome na lista construiu uma trajetória visual consistente e significativa ao longo de 2025.
A lista completa da VEJA serve como um registro do espírito do tempo, celebrando aqueles que, das passarelas às ruas, entenderam que a verdadeira moda está em movimento e em mensagem.
