A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, decidiu entrar para o mundo do cinema com a criação de sua própria produtora cinematográfica, batizada de Muse Films. O anúncio acontece enquanto ela ainda ocupa a posição de primeira-dama, diferentemente de sua antecessora Michelle Obama, que esperou o término do mandato do marido para iniciar projetos similares.
Detalhes da nova produtora
A escolha do nome da produtora carrega um significado especial: Muse Films homenageia o serviço secreto dedicado à proteção de Melania Trump durante o primeiro mandato de seu marido, Donald Trump. A empresa já nasce com um projeto ambicioso - o documentário "Melania", que terá direção de Brett Ratner e produção da Amazon.
O documentário promete mostrar os vinte dias seguintes à segunda posse de Donald Trump na presidência americana, focando na vida da primeira-dama durante esse período. O orçamento do projeto chama a atenção: US$ 40 milhões, um valor significativo para um documentário.
Polêmicas e futuros projetos
A escolha de Brett Ratner como diretor gerta discussão, já que este é seu primeiro trabalho desde que foi acusado de agressão sexual em 2017. O retorno do diretor ao cinema através de um projeto tão pessoal da primeira-dama certamente será acompanhado de perto pela indústria e pelo público.
Segundo informações do portal americano Vulture, a Muse Films já estaria considerando se envolver na produção do quarto filme da franquia "A Hora do Rush", recentemente confirmado pela Paramount. O interesse da produtora nesse projeto faz sentido, considerando que o próprio presidente Donald Trump manifestou publicamente várias vezes seu desejo por um novo filme da série.
Contexto político e cultural
O movimento de Melania Trump em criar sua produtora enquanto ainda ocupa o cargo de primeira-dama é inédito e demonstra uma postura diferente da tradicionalmente esperada dos ocupantes da posição. A iniciativa contrasta com a abordagem de Michelle Obama, que optou por esperar o fim do mandato presidencial do marido para lançar seus projetos de mídia.
Enquanto isso, no Brasil, um episódio envolvendo cultura e política também chamou atenção: ingressos para a peça da atriz Carol Castro esgotaram completamente após apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro pedirem boicote à produção. Os bolsonaristas criticaram a atriz por comemorar a prisão de Bolsonaro.
O espetáculo 'A Manhã Seguinte' teve sessões esgotadas para os dias 28, 29 e 30 de novembro de 2025 em João Pessoa, demonstrando que a tentativa de boicote pode ter surtido efeito contrário ao desejado pelos críticos.