A atriz Dani Gondim surpreendeu o público neste sábado (29) ao revelar nas redes sociais que recebeu um diagnóstico de câncer poucos meses após interpretar uma personagem que enfrentava a mesma doença no cinema.
Da ficção para a realidade
Em fevereiro deste ano, Dani estrelou o filme "Milagre do Destino", onde interpretou a jornalista Marina Alves, que lutava contra um linfoma. A produção foi inspirada na história real da repórter da TV Verdes Mares.
A atriz fez a revelação através de um vídeo emocionante onde aparece raspando o próprio cabelo. "A arte imita a vida, disso eu nunca tive dúvidas, mas, e quando a vida imita a arte? O que se tem para aprender?", questionou Dani em sua publicação.
Coincidência marcante
Ela contou que há um ano foi convidada para trabalhar no filme que retratava a luta real de Marina Alves contra o câncer e os milagres ocorridos durante seu tratamento. Após a estreia da obra, em fevereiro, Dani participou de uma campanha nacional em março incentivando a doação de sangue e medula óssea.
"Alguns meses depois, a batalha que na arte retratei começou a fazer parte da minha vida. Hoje tenho um câncer para chamar de meu", escreveu a atriz em seu relato sincero.
Tratamento desafiador
Dani Gondim revelou que está passando por "doses cavalares" de quimioterapia, o que tem causado a queda de seu cabelo. Apesar das dificuldades, ela expressou gratidão pelo apoio familiar.
"Eu tenho uma família que me faz sentir segura e amparada e que me faz ter certeza de que tenho um lar para voltar. Então, sim, é um tratamento muito difícil, não queria estar passando por isso, mas sou muito grata pela vida que eu tenho", concluiu.
A história real que inspirou o filme
O filme "Milagre do Destino" está disponível no Globoplay e conta com direção de Alexandre Klemperer e produção da TV Verdes Mares. A trama mostra uma repórter diagnosticada com linfoma que, durante a busca por um doador de medula óssea, descobre a existência de uma irmã.
A verdadeira Marina Alves foi diagnosticada em agosto de 2021 com linfoma linfoblástico de células T, um tipo grave de câncer que destrói as células de defesa do organismo. Após iniciar o tratamento com quimioterapia, descobriu que precisava de um transplante de medula óssea.
Até então, Marina acreditava ser filha única, o que dificultava encontrar um doador compatível. Aos 33 anos, ela descobriu a existência de Lumara, sua irmã por parte de pai. O relacionamento entre as duas começou antes da descoberta do parentesco, quando Lumara já seguia Marina nas redes sociais e havia comentado sobre a semelhança física entre elas.
O destino cruzou novamente suas vidas quando Marina estava internada no mesmo hospital onde Lumara trabalhava como técnica de enfermagem no banco de sangue.
