
O mundo da música perdeu uma de suas vozes mais marcantes. Connie Francis, a cantora que embalou corações com clássicos como "Pretty Little Baby" e "Who's Sorry Now", partiu aos 87 anos. A notícia, que chegou como um soco no estômago para os fãs, foi confirmada por fontes próximas à família.
Nascida em 1938 como Concetta Rosa Maria Franconero, em Newark, Nova Jersey, ela transformou um nome complicado em sinônimo de sucesso. Quem diria que a filha de imigrantes italianos se tornaria uma das artistas mais vendidas da era pré-Beatles? (E olha que a concorrência não era pouca...)
De "garota da vizinhança" a estrela internacional
Francis começou a cantar ainda criança — aquela típica história de talento descoberto por acaso. Seu pai, um operário, apostou nela como quem compra um bilhete de loteria. E que sorteio! Em 1958, "Who's Sorry Now" explodiu nas paradas, vendendo mais de um milhão de cópias. O resto? Bem, o resto virou história.
Seu estilo? Uma mistura única de inocência e sofisticação que cativou até os críticos mais durões. Décadas antes do Spotify, ela já dominava as rádios com:
- "Where the Boys Are" (o hino não oficial das férias de primavera)
- "Lipstick on Your Collar" (a música que toda mãe dos anos 60 temia)
- "Stupid Cupid" (a versão original do "amor que dá raiva")
Mais que uma cantora — um fenômeno cultural
Nos anos 60, ser Connie Francis era tipo ser Taylor Swift, Madonna e Beyoncé juntas. Ela não só cantava como atuava em filmes, aparecia na TV e até gravou em oito idiomas diferentes. Sim, oito! Quem faz isso hoje em dia?
Mas a vida não foi só glamour. Em 1974, um estupro brutal durante um assalto deixou marcas profundas — tanto que ela se tornou uma das primeiras celebridades a falar abertamente sobre violência sexual. Corajosa até no sofrimento.
Nos últimos anos, vivia reclusa na Flórida, longe dos holofotes que tanto a perseguiram. Mas sua voz? Ah, essa continuou ecoando em comerciais, filmes e — claro — nos corações dos fãs que cresceram com ela.
O legado? Imensurável. Influenciou desde os roqueiros dos anos 70 até as divas pop atuais. E o mais incrível: suas músicas ainda soam frescas, como se o tempo não tivesse passado. Ou será que a gente que não evoluiu tanto assim?