O meia Giuliano Galoppo, emprestado pelo São Paulo ao River Plate, não conseguiu cumprir as metas necessárias para ativar a cláusula de compra automática prevista em seu contrato. A informação foi confirmada pelo UOL e representa um prejuízo financeiro significativo para o Tricolor Paulista.
A cinco minutos do objetivo
Segundo apurações, o jogador ficou incrivelmente próximo de atingir as metas estabelecidas no contrato de empréstimo. Galoppo precisava atuar por pelo menos 45 minutos em 50% dos jogos do River Plate nesta temporada, mas acabou ficando apenas uma partida abaixo do necessário.
O momento decisivo aconteceu durante a eliminação do River para o Racing, nas oitavas de final do Campeonato Argentino - que foi a última partida do clube portenho no ano. Galoppo entrou em campo apenas aos 11 minutos do segundo tempo, e o jogo terminou aos 51 minutos, deixando-o a apenas cinco minutos do tempo mínimo exigido para contar na estatística.
Impacto financeiro para o São Paulo
A não ativação da cláusula representa uma perda financeira de US$ 3,8 milhões para o São Paulo. Esse valor seria pago automaticamente pelo River Plate caso o jogador tivesse cumprido todos os requisitos contratuais.
Entretanto, o Tricolor Paulista não se opõe à permanência do argentino no clube portenho. O próprio diretor executivo do São Paulo, Rui Costa, admitiu que mantém negociações com o River pela saída definitiva do atleta.
Negociações em andamento
As conversas entre os clubes incluem a possibilidade de uma troca envolvendo Enzo Díaz e Gonzalo Tapia, que foram emprestados pelo River Plate ao São Paulo nesta terça-feira (25). Porém, segundo as informações, as negociações ainda não apresentaram grandes avanços.
Enquanto isso, Enzo Díaz já cumpriu suas metas para permanência no São Paulo, com cláusula de aquisição avaliada em US$ 2 milhões. Já Gonzalo Tapia tem vínculo com o Tricolor até meados de 2026.
Em outro desenvolvimento relacionado ao São Paulo, o clube solicitou a mudança do jogo contra o Internacional do Morumbi para a Vila Belmiro devido ao medo de protestos contra o presidente Julio Casares, que tem sido alvo constante da insatisfação da torcida.