A seleção brasileira entra em campo nesta terça-feira para o último compromisso do ano com várias alterações na equipe titular. O técnico Carlo Ancelotti promoveu mudanças significativas nas laterais e no gol para o amistoso contra a Tunísia.
Mudanças defensivas
O lateral-direito Wesley ganhou a chance de estrear como titular no lugar de Gabriel Magalhães, que foi cortado da equipe. Essa alteração permite que Eder Militão retorne à zaga central, formando dupla com Marquinhos.
Pelo lado esquerdo, Caio Henrique assume a vaga que era de Alex Sandro. A decisão de Ancelotti tem como objetivo observar com mais atenção o jogador, que disputa uma vaga na seleção que irá para a Copa do Mundo de 2026.
Bento volta ao gol
No setor mais recuado da equipe, Bento retorna à meta brasileira após Ederson ter atuado no jogo anterior contra o Senegal. O goleiro ganha mais uma oportunidade para mostrar seu valor perante o comando técnico.
Ancelotti manteve a formação que deu certo nos últimos jogos, continuando com o esquema 4-2-4 que funcionou bem contra Senegal e, principalmente, contra a Coreia do Sul.
Escalação completa
O Brasil enfrentará a Tunísia com a seguinte escalação: Bento; Wesley, Eder Militão, Marquinhos e Caio Henrique; Casemiro, Bruno Guimarães; Estêvão, Rodrygo, Matheus Cunha e Vini Jr.
Diferentemente do que ocorreu após o jogo contra o Japão, as mudanças na seleção entre uma data FIFA e outra não foram tão radicais. A equipe mantém a mesma estrutura básica que vem sendo trabalhada.
Detalhes do jogo
O amistoso contra a Tunísia acontece em Lille, na França, às 16h30 (horário de Brasília). A cidade francesa deve receber uma significativa presença da torcida tunisiana, o que promete criar uma atmosfera especial no estádio.
Este será o último compromisso da seleção brasileira em 2025. Após encarar os tunisianos, o Brasil só volta a jogar em março de 2026, já na última data FIFA antes da convocação final para a Copa do Mundo de 2026.
Vale destacar a recondução de Casemiro como peça fundamental no meio-campo brasileiro. Sob o comando de Ancelotti, o volante recuperou seu protagonismo, reassumiu papel de liderança e reencontrou o futebol que o consagrou no Real Madrid, após um período de incertezas com os técnicos anteriores.