
O mundo do samba está de luto. Paulo Onça, um dos nomes mais queridos da cena musical amazonense, faleceu nesta segunda-feira (26) após uma longa batalha pela vida. O artista estava internado há mais de cinco meses, vítima de uma agressão brutal ocorrida em Manaus.
Conhecido por seu carisma e talento inigualável, Paulo Onça deixou um legado cultural imensurável. Sua música ecoava não apenas nos tradicionais redutos de samba da capital amazonense, mas em todo o país, onde era reconhecido como um verdadeiro embaixador da cultura regional.
Uma trajetória interrompida pela violência
O incidente que culminou na morte do sambista ocorreu no final de 2024, quando Paulo foi brutalmente atacado nas ruas de Manaus. Desde então, familiares, amigos e fãs acompanharam com esperança sua recuperação, que infelizmente não se concretizou.
Médicos do hospital onde estava internado relataram que o artista sofreu múltiplas complicações decorrentes dos ferimentos. Apesar dos esforços da equipe médica, seu organismo não resistiu.
O luto da comunidade cultural
A notícia da morte de Paulo Onça causou comoção imediata. Artistas, admiradores e personalidades públicas manifestaram seu pesar nas redes sociais, destacando não apenas o talento do sambista, mas sua generosidade e dedicação à cultura popular.
"Perdemos não apenas um grande músico, mas um ser humano excepcional que dedicou sua vida a levar alegria através da música", declarou um representante da Associação de Sambistas do Amazonas.
Legado que permanece
Paulo Onça deixa uma vasta obra musical e a memória de apresentações inesquecíveis que marcaram gerações. Seu compromisso com a preservação das raízes do samba amazonense garantiu que sua influência transcenda sua existência física.
Autoridades culturais já anunciaram que estão preparando homenagens póstumas para celebrar a vida e obra deste que foi um dos maiores expoentes da música regional brasileira.