Empresa admite que 'lobos terríveis' recriados eram apenas animais modificados
Empresa admite que lobos 'recriados' eram modificados

Uma empresa que ganhou destaque ao afirmar ter recriado os lendários lobos terríveis, espécie extinta há milhares de anos, acabou admitindo que os animais apresentados eram, na verdade, modificações genéticas de lobos modernos. A revelação causou comoção no meio científico e levantou questões éticas sobre a manipulação genética.

O que realmente aconteceu?

A empresa, que não divulgou detalhes técnicos do processo, inicialmente alegou ter utilizado DNA recuperado de fósseis para trazer de volta a espécie icônica, conhecida por sua presença em séries como Game of Thrones. No entanto, após análises independentes, ficou comprovado que os animais eram híbridos genéticos, com características selecionadas para se assemelharem aos lobos pré-históricos.

Reação da comunidade científica

Especialistas em genética e paleontologia criticaram a abordagem da empresa, classificando-a como enganosa. "Isso não é 'desextinção', é apenas edição genética com fins espetaculosos", afirmou um pesquisador anônimo. Outros apontaram riscos éticos e ecológicos, já que a introdução de animais modificados poderia desequilibrar ecossistemas.

O futuro da 'desextinção'

O caso reacendeu o debate sobre os limites da ciência na recriação de espécies extintas. Enquanto alguns defendem avanços tecnológicos para conservação, outros alertam para o perigo de "brincar de Deus" sem regulamentação adequada. A empresa, por sua vez, mantém que seu trabalho tem valor científico, mesmo sem ter alcançado o resultado inicialmente prometido.