
Não foi um dia qualquer na região metropolitana de São Paulo. Enquanto muitos se preparavam para mais uma jornada de trabalho, o caos tomou conta das ruas — e dos coletivos. Pelo menos 30 ônibus viraram alvo de ataques covardes entre a noite de domingo e a madrugada desta segunda-feira (15). Vidros estilhaçados, passageiros em choque e um clima de guerra urbana que ninguém merecia viver.
Os ataques — sim, no plural, porque foram vários e coordenados — aconteceram em diferentes pontos: capital, Osasco, Guarulhos e outras cidades da região. Parecia roteiro de filme de ação, mas era a dura realidade de quem depende do transporte público. "Pensei que fosse um tiroteio", contou uma passageira ainda tremendo, enquanto limpava os cacos de vidro da blusa.
O que se sabe até agora?
As autoridades ainda estão juntando as peças desse quebra-cabeça criminoso. Mas algumas coisas já saltam aos olhos:
- Os ataques seguiram um padrão similar: janelas quebradas com objetos contundentes
- Nenhum ferido grave foi registrado — milagre, considerando a violência dos atos
- As empresas de transporte já contabilizam prejuízos na casa dos centenas de milhares de reais
E o pior? Ninguém assume a autoria. Nem facções, nem grupos organizados. Um mistério que deixa todo mundo com a pulga atrás da orelha.
Reação das autoridades
Enquanto isso, o governo do estado prometeu até o talo para resolver o caso. A Polícia Civil já abriu inquéritos, a Militar aumentou o patrulhamento — mas a população, é claro, não está nada satisfeita. "Isso aqui tá virando terra sem lei", resmungou um motorista veterano, acostumado a dirigir nas ruas complicadas da capital.
O secretário de Transportes Metropolitano, claro, soltou aquele comunicado padrão. Promessas de investigação, reforço na segurança, blá-blá-blá. Sabe como é — o povo já ouviu esse disco arranhado antes.
E os passageiros?
Ah, esses continuam na corda bamba. Quem pegou ônibus hoje fez isso com o coração na mão. "Vou ter que continuar usando, não tenho escolha", confessou uma estudante, enquanto ajustava a mochila nervosamente. "Mas tá difícil não ficar paranóica."
Enquanto as autoridades não apresentam respostas concretas, o clima na cidade é de tensão. E a pergunta que não quer calar: quando — e como — essa onda de violência vai acabar?