Parece que a cidade de São Paulo está vivendo numa montanha-russa de criminalidade, e não é das boas. Os números oficiais, divulgados pela Secretaria de Segurança Pública, pintam um retrato cheio de contrastes – para não dizer contradições.
De um lado, uma notícia que preocupa qualquer paulistano: os homicídios dolosos, aquele tipo de assassinato intencional, deram um salto de 16% nos primeiros sete meses deste ano, comparado com o mesmo período de 2023. São números que deixam a gente pensando… O que está acontecendo?
Mas calma, porque a história tem outro lado. Num movimento quase paradoxal, os roubos – isso mesmo, os crimes contra o patrimônio – caíram de forma expressiva. E não foi pouco não. Os roubos de carga, aqueles que tanto prejudicam comerciantes e afetam a economia, despencaram incríveis 21.3%. Já os roubos de veículos, um pesadelo para qualquer motorista, recuaram 11.8%.
E os furtos? Também na berlinda
Parece que a tendência de queda pegou até os furtos. Os de veículos caíram 8.3%, e os de celular, que são um verdadeiro incômodo no dia a dia, diminuíram 7.2%. Até os latrocínios – que são roubos seguidos de morte, os mais cruéis – recuaram 14.3%.
E os números totais? Bem, aí a coisa fica interessante. O total de crimes contra o patrimônio registrou uma queda geral de 6.3%. Não é maravilha, mas já é alguma coisa, não?
E as ocorrências policiais? O que dizem os boletins?
O número total de registros nas delegacias caiu 4.2%. Isso pode significar menos crimes acontecendo… ou talvez menos gente indo prestar queixa. Quem sabe?
Os roubos a bancos, que sempre chamam atenção pela ousadia, caíram drasticamente – 66.7%! Já os roubos de residência, aquele medo de chegar em casa e encontrar tudo revirado, diminuíram 13.7%.
Mas nem tudo são flores. Os furtos a residências, mais discretos mas não menos traumatizantes, aumentaram 2.5%. E os roubos a pedestres, aquela situação de medo ao andar na rua, caíram, mas apenas 1.1%.
É um cenário complexo, pra dizer o mínimo. Enquanto a violência letal avança, alguns crimes patrimoniais recuam. São Paulo, como sempre, mostrando suas múltiplas – e às vezes assustadoras – realidades.
