Tragédia no RN: Psicólogo baleado em assalto não resiste aos feridos e morre no hospital
Psicólogo morto em assalto no RN: comunidade em luto

Era pra ser mais uma noite comum de terça-feira em João Câmara, uma cidade do interior do Rio Grande do Norte onde todo mundo praticamente se conhece. Mas o que aconteceu por volta das 19h30 do dia 26 de agosto de 2025 vai deixar uma ferida permanente na comunidade.

Um psicólogo de 37 anos – imagine só, alguém que dedicava a vida a cuidar da mente dos outros – foi abordado de forma violenta por criminosos enquanto chegava em casa. Testemunhas contam que tudo aconteceu rápido demais, num piscar de olhos. Dois indivíduos, ainda não identificados, tentaram levar o carro dele à força.

E não é que o psicólogo reagiu? Quem não reagiria, né? Só que a reação dele custou caro. Muito caro. Um dos bandidos, num ato de extrema covardia, disparou contra o profissional. A bala acertou em cheio… O que se seguiu foi um silêncio pesado, quebrado apenas pelo barulho dos pneus do carro dos criminosos fugindo.

Correria contra o tempo

O socorro veio rápido, graças a Deus. Ele foi levado direto para o Hospital Regional Deoclécio Marques de Lucena, em Pau dos Ferros. Mas o estrago era grande demais. Mesmo com toda a dedicação da equipe médica – gente que batalhou como pôde –, o psicólogo não aguentou. Na manhã desta quarta-feira (27), veio a notícia que ninguém queria ouvir: ele não resistiu.

A Polícia Militar tá a todo vapor atrás de pistas. Até agora? Nada concreto. Os meliantes sumiram como fantasmas na neblina, deixando pra trás uma família despedaçada e uma cidade inteira se perguntando até quando isso vai continuar acontecendo.

O caso tá sendo investigado como latrocínio – que, pra quem não sabe, é roubo seguido de morte. Um crime hediondo, daqueles que revoltam qualquer pessoa com um mínimo de humanidade.

João Câmara hoje está de luto. E não é exagero dizer que perdeu muito mais que um cidadão: perdeu parte da sua alma. Como será que a gente explica uma violência dessas pra nós mesmos? Difícil, muito difícil.