
O silêncio preocupa. Há dias que a família do professor universitário aposentado Luiz Antônio espera por notícias. O sumiço dele, na altura do Posto 11 do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, virou um mistério que mexe com quem acompanha o caso.
Nesta segunda-feira, os bombeiros decidiram retomar as buscas com tudo. E não é pouco: helicóptero, drone, viaturas terrestres e uma equipe especializada em salvamento. Parece cena de filme, mas é a realidade de uma operação que não pode perder tempo.
O que se sabe até agora
As informações são escassas, e isso é o que mais angustia. Luiz Antônio estava de passagem pelo Rio — mora em Minas Gerais — quando simplesmente desapareceu do mapa. A Polícia Civil já abriu um inquérito para tentar desvendar o que aconteceu, mas até agora... nada concreto.
O Corpo de Bombeiros confirmou que recebeu o chamado na última sexta-feira. Desde então, as equipes não mediram esforços. O foco principal tem sido a região costeira, especialmente perto do que os moradores conhecem como "Prainha" — uma área mais afastada e de acesso complicado.
E o drone? Sim, essa tecnologia tem sido crucial. Enquanto as equipes em terra enfrentam o terreno acidentado, o equipamento aéreo vasculha cada centímetro de área de difícil acesso. Uma busca moderna para um drama antigo: encontrar alguém que sumiu sem deixar rastros.
Família na expectativa
Imagine a angústia de esperar por uma ligação que não vem. Os familiares seguem apreensivos, praticamente de plantão na região, na esperança — ainda que tênue — de alguma novidade. Eles forneceram as últimas informações sobre o paradeiro do professor e seguem colaborando com as investigações.
O caso lembra outros desaparecimentos que chocaram o Rio nos últimos anos. A diferença é que, desta vez, as buscas continuam intensas mesmo após dias do ocorrido. Os bombeiros garantem que não vão recuar enquanto houver esperança.
Enquanto isso, no Recreio, a vida segue seu curso normal. Banhistas aproveitam o sol, crianças brincam na areia. Mas para a família de Luiz Antônio, o tempo parece ter parado na sexta-feira, quando ele foi visto pela última vez.