A situação no Engenho Velho da Federação, em Salvador, segue tensa — e não é pra menos. Desde aquela sexta-feira (23), quando a violência explodiu com tiroteios e até incêndio em veículos, a Polícia Militar não baixou a guarda. O reforço no policiamento continua firme e, diga-se de passagem, visível.
Não é exagero dizer que o bairro viveu horas de puro caos. Segundo relatos de moradores — gente comum, tentando seguir a vida —, os disparos começaram de repente, sem aviso. O que se viu depois foi um rastro de destruição: carros queimados, comércios fechados às pressas e um medo generalizado que ainda paira no ar.
O que a polícia está fazendo?
A PM, claro, reagiu. E rápido. Deslocou efetivos extras pra região, incluindo aquelas viaturas que a gente já conhece de ver na TV — as táticas, de operações especiais. Eles estão fazendo patrulhamento intensivo, de dia e de noite, com o claro objetivo de evitar novos conflitos. Será que tá adiantando? Bom, até agora, nenhum incidente grave foi registrado desde segunda-feira (26). Mas a população, é claro, ainda respira com cautela.
Ah, e tem mais: a corporação garante que vai continuar com o esquema reforçado pelo tempo que for necessário. E isso, convenhamos, traz um alívio — ainda que tímido — pra quem mora na área.
E os moradores? Como ficam?
Aqui é que a coisa fica complicada. Muita gente precisou fechar o comércio mais cedo na sexta. Outros nem abriram. O transporte público — essencial pra quem depende dele — foi suspenso temporariamente. Imagina o transtorno?
E não para por aí. Teve escola que cancelou aula, ônibus que desviou rota… uma verdadeira quebra na normalidade. Até agora, segunda-feira, a vida não voltou totalmente ao normal. E olha, ninguém sabe quando vai voltar.
A sensação é de insegurança, e isso é algo que nenhum cidadão merece carregar no peito ao sair de casa.
E as investigações?
A Polícia Civil entrou no jogo também. Eles abriram inquérito pra investigar os crimes da sexta — tentativa de homicídio, incêndio criminoso, dano qualificado… a lista é longa. Ninguém foi preso ainda, mas a promessa é que tão logo se identifique os responsáveis, a lei vai agir. Será?
Enquanto isso, a recomendação oficial é clara: se você testemunhar algo, ou souber de algo, denuncie. Disque 181 ou 190. Simples assim. Sua identidade será preservada.
No fim das contas, o que todo mundo quer é simples: paz. E até ela chegar de vez, o jeito é confiar — com ressalvas — no trabalho da segurança pública.
