Onda de violência em SP: Ônibus viram alvo de ataques em série — entenda o caos
Onda de ataques a ônibus paralisa São Paulo

Não bastasse o trânsito caótico e os atrasos crônicos, agora os paulistanos têm mais um pesadelo para enfrentar: uma onda de ataques criminosos contra ônibus que está deixando a cidade em estado de choque. Só nesta semana, pelo menos cinco veículos foram alvo de ações violentas — vidros quebrados, pneus furados e passageiros aterrorizados.

O cenário de guerra urbana

Imagine você, cansado depois de um dia exaustivo de trabalho, tentando voltar para casa quando — bam! — um estrondo seguido de gritos. Cenas como essa se repetem em diferentes regiões da capital, especialmente na Zona Leste, onde os criminosos parecem estar agindo com uma ousadia assustadora.

"Foi tudo muito rápido. Ouvimos um barulho ensurdecedor e logo em seguida o motorista gritou para todo mundo se abaixar", relata Maria Santos, 42 anos, que estava em um dos coletivos atacados. Ela nem quer mais pegar ônibus — e quem pode culpá-la?

Autoridades correm contra o tempo

Enquanto isso, a Polícia Militar tenta conter o caos com operações relâmpago, mas parece estar sempre um passo atrás. "Estamos monitorando todas as ocorrências e reforçando o patrulhamento", diz o capitão Rocha, num tom que não convence ninguém. Será que vão esperar alguém se ferir gravemente para agir de verdade?

  • Ônibus da linha 1752 (Vila Matilde - Centro) atacado com pedras
  • Veículo da linha 107T (Itaquera - Tatuapé) com todos os pneus furados
  • Passageiros relataram ameaças verbais em pelo menos três ocorrências

E o pior? Ninguém sabe ao certo o motivo por trás dessa "farra da destruição". Alguns falam em vingança contra o aumento da tarifa, outros em briga de facções. O fato é que o cidadão comum está pagando o pato — como sempre.

Efeito dominó no transporte

Resultado: várias linhas tiveram que ser suspensas, deixando milhares de pessoas no prego. Quem depende do transporte público — a maioria esmagadora da população — está tendo que se virar nos 30 para chegar ao trabalho ou voltar para casa.

"Tive que pegar três Uber hoje. Meu salário não vai aguentar essa sangria", desabafa o auxiliar administrativo Carlos Mendes, 29 anos, enquanto espera num ponto de ônibus que talvez nunca chegue. A situação é tão absurda que até os taxistas estão com pena dos passageiros.

Enquanto as autoridades discutem protocolos e estatísticas, o povo de São Paulo segue refém do medo. Até quando? Bom, se depender da sorte dos paulistanos, ainda vai longe...