Tentativa de Homicídio choca Rio: Mulher baleada mais de dez vezes por homem mascarado
Mulher baleada mais de 10 vezes no Rio por homem mascarado

O que começou como mais uma terça-feira comum no Rio transformou-se num pesadelo de proporções dantescas. Por volta das 21h30 de ontem, na Rua Maxwell—uma via residencial supostamente tranquila de Vilar dos Teles—o silêncio da noite foi estraçalhado pelo estampido seco de tiros. Muitos tiros.

Uma mulher, ainda não identificada pelas autoridades, tornou-se alvo de uma fúria assassina inexplicável. Testemunhas—ainda atordoadas—contam que um indivíduo, totalmente encapuzado e vestindo roupa escura, abordou a vítima com frieza de profissional. Não disse uma palavra. Apenas apontou a arma e disparou. E disparou. E disparou de novo.

Mais de dez projéteis atingiram o corpo da mulher, segundo os primeiros levantamentos da polícia. A precisão e a determinação do ataque sugerem uma execução—nunca um acidente ou crime passionale momentâneo. Isso foi planejado. Isso foi pessoal.

O socorro que veio do asfalto

Milagre? Sorte? O que quer que seja, ela sobreviveu. Após o ataque covarde, a vítima foi rapidamente socorrida por populares—aqueles heróis anônimos que aparecem nos piores momentos—e levada às pressas para o Hospital Estadual Albert Schweitzer. Seu estado, lastimável. Sua condição, grave. Mas está viva.

E o assassino? Sumiu. Desapareceu na escuridão da noite carioca como um fantasma—ou como um profissional que sabe exatamente o que está fazendo. A Polícia Civil já iniciou as investigações, mas até o momento… silêncio. Nenhum suspeito. Nenhum motivo claro. Apenas o eco dos tiros e o trauma de quem viu.

Uma pergunta que não cala: por quê?

O que leva um homem a executar uma mulher a tiros, à luz da rua, com uma frieza tão absoluta? Briga de tráfico? Ajuste de contas? Vingança? Ninguém sabe. E essa falta de respostas—essa névoa de incerteza—é talvez a parte mais aterradora de toda essa história.

A violência no Rio, todos sabemos, não é novidade. Mas a brutalidade deste ataque… a frieza… a impunidade com que foi executado… isso deixa uma marca. Isso muda uma comunidade. A pergunta que fica, reverberando nas varandas e nos grupos de WhatsApp de Vilar dos Teles, é simples e assustadora: quem será o próximo?