
A tarde de sábado em Manaus parecia mais uma dessas jornadas tropicais comuns, mas o clima pacífico se desfez feito tecido frágil. Tudo aconteceu num piscar de olhos, sabe como é? A rotina quebrada pela fúria inesperada.
Lá pela Zona Leste da cidade, um adolescente — cuja identidade preservamos — decidiu tentar a sorte no mundo do crime. Má ideia, diga-se de passagem. Acontece que a vítima dele não era qualquer uma. O cidadão, que depois descobrimos ter 38 anos, não ficou nada satisfeito com a abordagem.
O momento do descontrole
E então a coisa degringolou. O homem, num acesso de fúria que beira o incompreensível, agarrou o primeiro objeto que encontrou — um martelo, desses de trabalho pesado mesmo — e partiu para cima do jovem. A cena foi dantesca, segundo relatos de testemunhas ainda sobressaltadas.
"Nunca vi coisa igual", contou um morador que preferiu não se identificar. "O cara simplesmente perdeu a cabeça. Foi uma loucura total."
A intervenção policial
Felizmente — e aqui respiramos aliviados — a Polícia Militar chegou rápido. Muito rápido, na verdade. Os PMs conseguiram dominar o agressor antes que as consequências fossem ainda piores. O adolescente, ainda assustado mas consciente, foi levado para o hospital João Lúcio, onde recebeu os primeiros cuidados.
O que me faz pensar: até onde podemos ir quando a raiva toma conta? É assustador, não é?
O que acontece agora?
O suspeito, já devidamente algemado, foi encaminhado para o 14º Distrito Integrado de Polícia (DIP). Lá, a ficha corrida dele vai ganhar mais um capítulo nada glorioso. Tentativa de homicídio é coisa séria, e a Justiça certamente não vai fechar os olhos.
Enquanto isso, o adolescente — que cometeu o erro inicial de tentar o assalto — agora enfrenta as consequências de sua escolha infeliz. E cá entre nós, poderia ter terminado muito pior para os dois lados dessa história triste.
Mais um caso que nos faz refletir sobre a violência urbana que, parecendo ou não, está sempre à espreita. E Manaus, como tantas outras grandes cidades, segue nesse ciclo difícil de quebrar.